Empreender é preciso Laís Arcanjo Ao concluir os estudos, os recém-formados se deparam com as dificuldades de conseguir o primeiro emprego. As poucas vagas disponíveis no mercado exigem experiência na área ou querem profissionais ainda mais qualificados. Diante dessa situação, alguns jovens começaram a buscar novas oportunidades no mercado de trabalho e resolveram inverter o jogo: ao invés de empregados passaram a ser empregadores, ou melhor, empreendedores. Formado a pouco mais de um ano no curso de Produção Cultural da Faculdade de Comunicação da Universidade Federal da Bahia, Salim Khouri, 25 anos, é um exemplo de jovem empreendedor. Numa época em que ter um diploma universitário nas mãos deixou de ser garantia de um bom futuro, Salim buscou criar o seu próprio espaço no mercado de trabalho, que oferece cada vez menos chances aqueles que acabam de sair da faculdade. Salim prestou vestibular para Produção Cultural e logo no segundo semestre começou a estagiar na TV Aratu, onde permaneceu por quatro anos. “Lá aprendi praticamente tudo que sei de comunicação, marketing e produção”, comenta. Essa experiência também permitiu um maior contato com o mercado de trabalho e, a partir dela, Salim percebeu que estava faltando algo em sua formação. Resolveu prestar vestibular para o curso de Administração na Faculdade Ruy Barbosa. Era o começo do desenvolvimento do seu lado empreendedor que sempre esteve presente. A construção de um empreendedor A curiosidade sempre faz parte da personalidade de Salim, que desde o início da faculdade buscou ler mais, participar de diversos projetos, conhecer todos os departamentos da televisão, além de procurar ter uma visão mais mercadológica, na faculdade de Administração, para adotar na Comunicação. Percebendo as suas habilidades para os negócios e com uma rede de relacionamentos construída ao longo de diversos trabalhos, Salim achou que era o momento de partir para algo mais sólido abrindo sua própria empresa, a Ritos Produções em Comunicação e Cultura. Essa iniciativa vem junto ao desejo de fazer um trabalho diferente, mas sem deixar de lado o profissionalismo e o embasamento teórico. Ao lado de Leonardo Costa e Renata Rocha, sócios da empresa, Salim pretende atuar em três âmbitos: Assessoria de Comunicação, Produção de Eventos e Projetos Culturais, tendo uma maior perspectiva para este último campo. O intuito da empresa é fazer a gestão cultural como mais profissionalismo, mostrando o valor do profissional de Produção Cultural graduado pela Facom. Os três se preparam para esse desafio estudando muito para entender o funcionamento de um negócio na área de Produção em Comunicação e Cultura. A motivação de Salim para encarar esse novo desafio vem da vontade de vencer e fazer algo novo, trazendo mais profissionalismo para a área de Produção e Comunicação na Bahia. E força de vontade é algo que parece não faltar nessa empresa.
|
||